Nos quatro primeiros meses deste ano, a Central de Registros de Direitos Creditórios (CRDC) acumulou R$ 24 bilhões em transações feitas através da plataforma, um crescimento de 14,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Com a entrada em vigor de novas normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para fundos de investimento que aplicam em crédito, a empresa espera acelerar este crescimento até o final do ano.
A partir de novembro, os fundos terão de cadastrar nas registradoras os recebíveis contidos em suas carteiras, para aumentar a segurança destes lastros, prevenindo fraudes. É o mesmo mecanismo que já existe para os recebíveis de cartões de crédito e que, em breve, entrará em vigor para as duplicatas.
O diretor de Relações Institucionais da CRDC, Guilherme Menezes, afirma que houve uma primeira onda de procura pelo serviço no ano passado, quando os fundos constituídos a partir de então foram obrigados a cadastrar os recebíveis. Novembro é o fim do prazo para que todo o mercado cumpra com essa obrigação.
A CRDC também espera uma expansão vinda de novos negócios. Ontem, 19, o Banco Central autorizou a companhia a registrar cédulas de crédito bancário (CCBs), notas promissórias, notas promissórias rurais e duplicatas rurais. Hoje, a empresa registra ativos bancários e está habilitada a atuar no registro de operações de seguros. Além disso, vende assinaturas digitais para o público.
Este texto foi publicado no Broadcast no dia 20/06/24, às 14h58.
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