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Bastidores do mundo dos negócios

Credit Suisse investe R$ 500 mi em gestora focada em imóveis

Central Capital está levantando um novo fundo que pode chegar a R$ 1,2 bilhão para comprar prédios, casas e galpões

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Foto do author Altamiro Silva Junior
Fundo da Central Capital vai investir em imóveis residenciais, escritórios, galpões e varejo Foto: Tiago Queiroz/ Estadão

O Credit Suisse fechou uma parceria para investir na gestora Central Capital. Focada no mercado imobiliário, a empresa de investimento está levantando um novo fundo que pode chegar a R$ 1,2 bilhão para comprar prédios, casas e galpões. Desse total, o banco suíço entra com R$ 500 milhões, dinheiro captado com clientes de alta renda. O restante está sendo levantado no mercado, mas a própria entrada do Credit no projeto ajudou a atrair outros investidores e já há boa demanda.

Banco conseguiu captar mais recursos do que o previsto

Mesmo com o mercado muito volátil e incerto no fim de 2022, com troca de governo e dúvidas sobre a agenda econômica, reformas e política fiscal, o Credit conseguiu levantar mais recursos do que previsto inicialmente para o fundo, e teve até rateio, conta Rafael Gross, responsável por clientes brasileiros de alta renda no banco. Em média, cada pessoa investiu R$ 2,5 milhões, mas teve gente que colocou bem mais. O atrativo para este investidor, além da rentabilidade, é ter uma participação na receita da gestora.

Credit criou programa para investir em gestoras

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O Credit começou com a estratégia de investir em gestoras há dois anos - em um programa chamado Ceres, de aceleração de empresas de investimento. Já investiu em duas delas - a Central é a primeira em mercado imobiliário. Thiago Costa, sócio da gestora, conta que o objetivo do novo fundo é investir em quatro áreas no Brasil: residencial, escritórios, galpão logístico e varejo.

A Central conseguiu um retorno de quase 50% em 2022 com uma transação que fez com um prédio corporativo no Leblon, na zona sul do Rio. Comprado de uma construtora com problema de endividamento em meados do ano passado por R$ 55 milhões, foi reformado e vendido menos de seis meses depois, por R$ 78 milhões. Para comprar o imóvel, a Central montou um fundo e o Credit ofereceu com exclusividade aos clientes a possibilidade de investimento, e eles não reclamaram da rentabilidade.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 03/02/2023, às 12h43

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