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Bastidores do mundo dos negócios

Em dois anos, ‘pódio’ de maquininhas perde mercado com queda da Cielo

Fatia da controlada de Bradesco e BB no setor cai de 25% para 21% e novatas ocupam espaço

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Foto do author Matheus Piovesana
Crescimento das também grandes Rede e Getnet não compensou queda da Cielo Foto: Gabriela Bilo/Estadão

Em dois anos, as empresas líderes em maquininhas perderam mercado apesar dos esforços para manter e recobrar espaço contra as novatas do setor. Cielo, Rede e Getnet processavam juntas R$ 60 de cada R$ 100 gastos com cartões no Brasil no primeiro trimestre de 2022, fatia que caiu para R$ 58 no primeiro trimestre deste ano.

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Essa perda veio da Cielo: a empresa controlada por Bradesco e Banco do Brasil caiu de 25% para 21% do mercado neste período, diante da queda da base de clientes. O fato de os crescimentos da Rede e da Getnet não compensarem a queda da Cielo mostra que as vitoriosas no período são companhias de menor porte.

Esta perda de fôlego fez a Rede, controlada pelo Itaú, tomar a liderança do setor no ano passado, e é o principal motivo por trás do fechamento de capital da Cielo, que deve ser concluído em agosto.

Capital fechado

Com a operação, o pódio das maquininhas será formado por companhias de capital fechado. A Rede deixou a Bolsa em 2012, e a Getnet em 2022, após cerca de um ano como empresa listada. Sobrarão para os investidores Stone e PagBank (ex-PagSeguro), que ganharam importância nos últimos dois anos.

Ainda assim, as cinco maiores do setor também devem perder espaço para outros competidores, grupo que inclui marcas como Mercado Pago. O BTG Pactual calcula que esse contingente abocanhou quase 20% do mercado no primeiro trimestre, um crescimento de 1 ponto em relação ao quarto trimestre de 2023.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 16/05/24, às 13h21

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