Com a expectativa de inserir mais R$ 30 bilhões em operações garantidas no último trimestre deste ano, o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC) realizou R$ 3,9 bilhões em empréstimos em sete dias. O valor representa 13% do total estimado para os últimos três meses do ano.
Estima-se que, por meio do FGI PEAC, sejam aprovadas mais de 200 mil operações de crédito nos próximos 18 meses. O objetivo é fomentar investimentos e a criação de emprego e renda de microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
Cerca de 70% das operações do FGI PEAC são feitas com este segmento. Entre sua criação, em 2020, e o fim de agosto deste ano, foram aprovadas 335 mil operações que somam R$ 160 bilhões em crédito pelo programa.
Nova fase
Isso porque esta é mais uma fase de um programa iniciado em 2020. Em 1º de outubro, o banco de investimento, o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), o MEMP (Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) e o Conselho de Participação em Fundos Garantidores para MPME aprovaram a alavancagem de R$ 100 bilhões em crédito, com recursos que não haviam sido usados em 2020. Para isso, foram feitas contratações com 22 dos mais de 40 agentes financeiros habilitados a operar o programa.
“Estimular o crédito para MEIs e MPMEs é uma importante medida do governo do presidente Lula, que reconhece que os pequenos negócios têm mais dificuldade de acessar financiamentos em condições adequada”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Com isso, o BNDES mobiliza uma extensa rede de instituições financeiras parceiras, ampliando o apoio a esses segmentos, dentro do seu papel de banco de desenvolvimento.”
Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 10/10/2024, às 11:20
O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.
Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.