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Bastidores do mundo dos negócios

Faro Energy quer chegar a 300 MWp de geração distribuída em 2025

Companhia quer implementar mais 18 empreendimentos de geração até o final do ano

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Foco da Faro tem sido em projetos que atendem a empresas de varejo e serviços, que buscam energia limpa através de parceiros. Foto: Dayse Maria/Estadão

Após conectar 26 usinas de energia solar fotovoltaica nos primeiros meses deste ano e alcançar 122 megawatts-pico (MWp) em capacidade de geração, a Faro Energy pretende implantar outros 18 empreendimentos que totalizam 25 megawatts-pico (MWp) até dezembro. O investimento total dos 44 empreendimentos é de aproximadamente R$ 300 milhões. Para 2025, a empresa tem planos de continuar implantado empreendimentos de GD e visa alcançar um portfólio de 300 MWp.

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Segundo o presidente da empresa, Pedro Mateus, a geradora tem focado principalmente em desenvolver novas usinas na modalidade GD1, que mantém os incentivos de desconto na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). Esses projetos têm sido viabilizados para atender empresas do ramo de telecomunicações, varejistas, farmácias e empresas regionais de saneamento. “Elas têm necessidade de ter energia limpa, mas com o apoio de um parceiro que faça o investimento”.

Outra avenida de crescimento que pode ser avaliada é a compra de empreendimentos prontos ou em construção. Contudo, de acordo com o presidente da Faro Energy, a empresa tende a ser criteriosa com os detalhes das oportunidades que podem aparecer para aquisição. “Já compramos usinas no passado e agora estamos mais focados no crescimento orgânico, mas não descartamos a compra de parceiros”, comentou o executivo ao dizer que pretende ser criterioso ao avaliar os ativos.

Ele comenta que nos próximos anos, o mercado geração distribuída deve continuar crescendo, mesmo com as mudanças trazidas pela Lei 14.300/2022, o marco da GD. A norma reduz os subsídios para novas usinas, a chamada GD2, diminuindo a rentabilidade desses investimentos. Contudo, de acordo com Pedro Mateus, a necessidade de energia produzida perto do centro de carga tende a justificar novos empreendimentos neste segmento. “É o futuro, para se ter rede mais estável e energia limpa sem recorrer às térmicas”.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 16/07/24, às 9h02.

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