A fintech Liber Capital começou o ano com ritmo acelerado em operações para cadeias de fornecimento de grandes empresas. Por mês, a empresa tem processado R$ 2 bilhões em transações, o dobro da média registrada ao longo do ano passado. Por meio de acordos comerciais com grandes empresas, o objetivo do CEO, o ex-presidente do conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marcelo Serfaty, é elevar essa média para R$ 10 bilhões no futuro.
A Liber opera produtos de financiamento para cadeias produtivas, como o “risco sacado”, que é uma antecipação do recebimento das vendas que um fornecedor fez, e o “vendor”, linha de crédito que financia as vendas de produtos e serviços de uma empresa.
Para chegar a estas cadeias, a Liber firma acordos com grandes empresas, o que permite atuar tanto com os fornecedores quanto com os compradores delas. Em março, a fintech fechou uma parceria com a Infracommerce, fornecedora de sistemas e serviços para varejistas online. Pelo acordo, a Liber passou a gerir a operação de crédito entre os cerca de 750 clientes da Infracommerce e suas cadeias de fornecimento.
O foco é aumentar as parcerias e os negócios realizados dentro de cada uma. As operações de crédito feitas pela Liber têm três fontes de recursos: 14 bancos e 40 fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) com os quais a fintech têm acordos, e recursos próprios, para parte das operações. A Liber surgiu em 2022, após fundir-se com a Bava e a Even. Entre os sócios, estão a HDI Seguros, o BTG Pactual e a G5 Partners.
Este texto foi publicado no Broadcast no dia 27/05/24, às 17h01
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