A alocação das carteiras das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) tem quase 80% em renda fixa, aponta a pesquisa Raio X dos Investimentos das EFPCs 2023, da Itajubá Investimentos. São 79% alocados nessa classe, enquanto a renda variável representa 10%. Fundos estruturados são 7% da carteira, e imóveis e fundos imobiliários (FIIs), 3%. A referência são as carteiras de dezembro de 2022.
Foram 92 respondentes, sendo 56 entidades com mais de R$ 1 bilhão em ativos sob gestão. A pesquisa alcançou cerca de 40% dos fundos ativos da indústria. Em comparação ao mesmo levantamento feito em 2013, o perfil das EFPCs registrou o aumento da exposição em renda fixa, que antes representava 56% das carteiras, e uma saída da renda variável, que respondia por 34% há dez anos.
A preferência por títulos públicos indexados à inflação se manteve. Os NTN-Bs e NTN-Cs respondem por 73% da alocação em renda fixa atualmente (de 72% em 2013). Já na renda variável, a carteira ficou mais concentrada em fundos passivos e/ou indexados. Antes, representavam 15% da alocação em renda variável, hoje são 37%. Na alocação atual, a preferência na renda variável é por fundos de ações. Apenas 10,8% das entidades participantes têm exposição direta a ações.
Mais instituições permitem investimentos alternativos
A quantidade de entidades que permitem investimentos na classe de alternativos cresceu: 83% podem entrar em multimercados estruturados, e 80%, em FIIs. Há dez anos, os porcentuais eram de 67% e 76%, respectivamente.
A pesquisa avaliou quais os critérios citados para a terceirização da gestão em qualquer das classes de ativos. Os respondentes apontaram a equipe de gestão como principal fator (83%), seguido de controle de risco (82%), rentabilidade histórica (78%) e filosofia e processo de investimentos (76%).
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 23/10/23, às 15h45.
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