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Bastidores do mundo dos negócios

Hidrogênio verde deve se tornar competitivo até 2030, diz diretora do BNDES

Para Luciana Costa, investimentos no combustível podem ganhar força a partir de 2027

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Luciana Costa é diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES Foto: Marcelo Chello/Estadão

O hidrogênio verde (H2V) produzido no Brasil deve se tornar economicamente viável e competitivo a partir de 2030, prevê a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Costa.

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Em entrevista ao programa Energia em Debate, do Broadcast Energia, ela destacou que os investimentos nesse combustível devem ganhar força entre 2027 e 2028, permitindo também o barateamento da tecnologia. Citando dados da BloombergNEF, ela estima que até o fim da década o preço do hidrogênio deve cair dos atuais US$ 5,00 por quilo (Kg) para algo próximo a US$ 1,5/Kg.

“O Brasil vai ser altamente competitivo em hidrogênio verde, que será utilizado para descarbonizar a indústria de difícil abatimento”, disse.

Eólicas offshore vão avançar em prazo mais longo

Já as eólicas offshore, na visão dela, devem ganhar espaço no mercado num período mais longo, de oito a dez anos. “A gente também acredita que o tempo delas vai chegar, até porque é uma tecnologia superior à onshore, e as tecnologias superiores tendem a se estabelecer”, comentou.

Durante a entrevista, Luciana Costa também falou sobre o papel do BNDES no fomento à industrialização verde, e ao desenvolvimento das diversas cadeiras produtivas do ramo energético no País.

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A íntegra da entrevista pode ser acessada aqui.


Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/04/24, às 17h25

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