A registradora Núclea (ex-CIP) pretende oferecer ao mercado, a partir de setembro, serviço de tokenização de duplicatas. Até o final de julho, serão concluídos os testes da primeira duplicata tokenizada que serão distribuídas na plataforma financeira Amfi a seus clientes. A tokenização de duplicatas é o primeiro produto da Núclea Chain, rede que vai integrar a chamada Web3 com o ambiente de liquidação, registro e interoperabilidade para os mais diversos ativos e recebíveis do mercado.
Um dos propósitos da atuação da Núclea com ativos digitais é criar uma das principais redes do mercado, que possa estar totalmente integrada às plataformas de liquidação, registro e interoperabilidade atuais e no futuro ao DREX - a moeda digital do Banco Central, em projeto piloto, do qual a companhia participa.
“Estamos começando com duplicatas, mas esperamos ofertar de forma ampla ao mercado a possibilidade de tokenizar diferentes tipos de ativos e recebíveis já a partir de setembro”, diz o vice-presidente de negócios da Núclea, Rodrigo Furiato. O sócio da registradora afirma que a tokenização de ativos é um caminho natural do mercado financeiro e que a Núclea, que já é líder no registro de vários ativos, quer manter esse protagonismo.
A Núclea, uma companhia de capital fechado com 48 bancos sócios, é responsável por 100% dos registros de boletos e 90% da liquidação de transações de débito e crédito de cartões.
Contato: colunadobroadcast@estadao.com
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.