A Parfin, startup que oferece infraestrutura para plataformas de finanças descentralizadas, como as que operam criptomoedas, espera um impulso aos negócios com o Drex, o real digital criado por iniciativa do Banco Central, e que está em fase de testes. A empresa está no consórcio liderado pela TecBan e também fornece serviços ao BV.
No caso do BV, a Parfin ajudou na instalação do “nó”, que é o ponto de acesso do banco ao sistema de testes, segundo o diretor de Tecnologia e cofundador da startup, Alex Buelau. Até o final de setembro, o banco havia feito mais de 100 operações na rede do Drex e, além disso, fez a segunda operação com títulos públicos federais.
A Parfin tem três produtos: um serviço de custódia de ativos digitais; uma plataforma de “cripto como serviço”, que permite criar sistemas de negociação de criptoativos e que é utilizada por clientes como a XP; e uma interface que torna a blockchain, tipo de rede em que os criptoativos são negociados, mais amigável.
Criptomoeda brasileira deve ajudar a impulsionar a tokenização
A gerente de negócios da empresa, Beatriz Fernandes, afirma que o Drex deve ajudar a impulsionar a chamada tokenização, que é a criação de representações digitais de ativos reais, de dinheiro a imóveis. Hoje, uma das barreiras para que a digitalização cresça é justamente o dinheiro, que ainda é “analógico”.
Criada em 2019 por Buelau, Marcos Viriato e Cristian Bohn, a Parfin tem clientes como a tokenizadora Vortx QR, e negociou US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) através de suas plataformas nos últimos 12 meses.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 16/10/23, às 17h50.
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