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Notícias do mundo do agronegócio

Basf aposta em tecnologia nova para ter no algodão 50% de suas vendas de sementes

A nova tecnologia, Seletio, oferece resistência às principais lagartas que atacam a cultura e a herbicidas utilizados em algodão

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Atualização:

Basf deve lançar no segundo semestre uma variedade transgênica de algodão com potencial de representar, em três anos, 50% das vendas da empresa no segmento. Hugo Borsari, diretor de marketing da Divisão de Soluções para Agricultura da Basf no Brasil, explica o otimismo: a nova tecnologia, Seletio, oferece resistência às principais lagartas que atacam a cultura e a herbicidas utilizados em algodão, neste caso também ao Durance S (da própria Basf).

“É uma semente desenvolvida especialmente para o cotonicultor brasileiro”, afirma. Sem abrir o porcentual de participação no mercado, ele diz que a Basf, líder em sementes de algodão, verá “uma acelerada este ano” nos resultados com a nova cultivar.

A Basf deve lançar no segundo semestre uma variedade transgênica de algodão com potencial de representar, em três anos, 50% das vendas da empresa no segmento. Foto ilustrativa, de uma lavoura de algodão, em Cristalina, Goiás. Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Expansão em fungicidas

A Basf também prevê o lançamento de dez fungicidas este ano. Os produtos, para soja, algodão, milho e hortaliças, têm como base a molécula Revysol, da própria empresa. Para tanto, investiu € 15 milhões na ampliação da capacidade da fábrica de Guaratinguetá (SP).

Crescimento acima do mercado

Com os lançamentos em sementes e defensivos, a companhia de origem alemã prevê crescer em 2024 acima do mercado desses insumos, que deve avançar de 5% no País. Borsari não revela números, mas afirma que o crescimento da Basf nessa área no ano ficará “acima de dois dígitos”.

Demanda externa

Após prejuízo de R$ 137,9 milhões em 2023 e queda de 1,36% na receita, a Aurora apostará no mercado externo para reverter o resultado. A indústria de aves e suínos trabalha para ter 40% da receita vinda da exportação, ante 34,5% hoje. “O mercado interno está sobreofertado e não vemos espaço para grande aumento dos preços e do consumo”, explica Neivor Canton, presidente da cooperativa de Chapecó (SC).

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Ásia no foco

Para alcançar a meta, a Aurora ampliou acordo com a japonesa NH Foods, que processa e distribui carnes para restaurantes, supermercados e food service. Em 2024 e 2025, a cooperativa vai aumentar em um terço a proteína suína destinada ao Japão, que já representa 30% dos embarques. Além disso, neste mês um frigorífico de aves e um entreposto foram habilitados a exportar à China.

Expande

A illycaffè quer aumentar as vendas diretas ao consumidor em supermercados de São Paulo e do Rio de Janeiro. “Ainda é um canal deficiente”, diz Frederico Canepa, diretor-geral no País, destacando a forte presença da marca de “espresso” em cafeterias, hotéis e restaurantes. A estratégia de buscar novos consumidores deve garantir crescimento anual entre 20% e 30% nas vendas. Outro foco é o lançamento de um sistema de máquinas automáticas para bancos, escritórios e hospitais

Vale quanto pesa

Cada vez mais consumidores estão aceitando frutas e legumes fora do padrão no varejo. Além do apelo do não desperdício, o preço é até 40% mais baixo, diz Eduardo Petrelli, CEO da foodtech Diferente, que em 2023 entregou R$ 10 milhões a 200 fornecedores, pequenos agricultores orgânicos, e prevê dobrar o valor este ano. O negócio funciona por aplicativo, no qual o usuário monta uma cesta. A Diferente atende Curitiba e 53 municípios paulistas

Alternativa Natural

A 88 Agro-Vetech, empresa especializada em soluções de bioeconomia para o agro, foi buscar na Universidade Federal de Lavras (Ufla) parceria para desenvolver um produto que substitui antibióticos na criação de aves. O TechFeed, baseado na pesquisa da equipe do professor Antonio Bertechini, da Ufla, “tem desempenho idêntico aos antimicrobianos como promotores de crescimento nas granjas”, diz João Antonio Zanardo, zootecnista e pesquisador da 88 Agro-Vetech. A empresa espera faturar até R$ 20 milhões este ano e R$ 30 milhões em 2025 com o lançamento.

Etanol de milho deve crescer 11% em volume em 2024/25

A produção de etanol de milho na próxima safra deve ser no mínimo 11% maior, superando os 7 bilhões de litros, projetou a União Nacional de Etanol de Milho (Unem). O avanço se dará pela abertura de unidades produtoras e o funcionamento pleno de outras recentemente inauguradas. O setor mira também ampliar a exportação de DDG, insumo para ração.

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Agroconsult traz retrato atualizado da safra de grãos

A Agroconsult deve confirmar nesta semana queda na produção de soja e milho na safra 2023/24 ante 2022/23, por causa do clima. Na quarta-feira, a consultoria apresenta, em São Paulo, os resultados do Rally da Safra, expedição que percorre as regiões produtoras do País./VINICIUS GALERA, LEANDRO SILVEIRA, AUDRYN KAROLYNE e TÂNIA RABELLO

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