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Notícias do mundo do agronegócio

Essere Group, de insumos agrícolas, prevê aumentar em até 40% faturamento em 2024

Expansão, a partir das operações do Brasil e Paraguai, deve se sustentar pelo lançamento de produtos, maior participação de mercado e de clientes

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Foto do author Coluna  Broadcast Agro

O Essere Group, de insumos agrícolas, prevê aumentar o faturamento entre 30% e 40% este ano, para cerca de R$ 600 milhões, a partir das operações do Brasil e Paraguai. A expansão deve se sustentar pelo lançamento de produtos, maior participação de mercado e de clientes, que também podem crescer com a diversificação do portfólio, aposta Luiz Fernando Schmitt, diretor de novos negócios e de marketing. Para tanto, pretende expandir a atuação em café, algodão, cana-de-açúcar e citros – hoje, a soja ainda é responsável por 60% do faturamento.

O Essere controla a Kimberlit Agrociências, de fertilizantes especiais; a Bionat Agro, de defensivos biológicos; a Loyder, de fertilizantes aditivados, e a Floema Logística.

Parque fabril da Essere Group em Olímpia (SP).  Foto: Essere Group/divulgação

Próxima investida será o Uruguai

O Essere deu início em 2024 à prospecção de abertura de mercado no Uruguai, com expectativa de início das operações em 2025. No Paraguai, a Kimberlit opera há mais de dez anos e, em 2024, a Bionat também passou a atuar no país do Mercosul.

Bioinsumos em expansão

O Essere aposta também no Labor 4.0, laboratório de análise de solo, que demandou investimento de mais de R$ 500 mil e conta com a certificação do Instituto Agronômico, de Campinas (SP). Ainda investiu R$ 30 milhões em 2023 em uma planta de inoculantes e biodefensivos e estuda expansão para produtos à base de fungos.

Ganha-ganha

A recém-firmada parceria entre a Prado e a Agronutri, ambas do setor de nutrição animal, deve elevar o faturamento da primeira a R$ 500 milhões em cinco anos, projeta Guillermo Arturo Vieira, CEO do Eurotec Group, do qual a Prado faz parte. “Em dois anos já teremos alcançado R$ 200 milhões.” O negócio contemplou a aquisição de ações da Agronutri, que, em seu parque fabril em Quatro Barras (PR), passará a produzir rações e outros insumos sob a marca comercial Prado Saúde e Nutrição Animal.

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Várias espécies

A aliança também permitirá à Prado, cujo foco principal são bovinos de leite e de corte, se expandir para suínos, aves, peixes e pets, especialidade da Agronutri. Vieira conta que há previsão de investimento de R$ 30 milhões em novas tecnologias. Com uma indústria totalmente automatizada da Agronutri, além do aumento de profissionais especializados de 30 para 60, e o market share da Prado, Vieira diz que a empresa vai “crescer rapidamente”.

Rumo ao Centro-Oeste

A Baldan, tradicional fabricante de máquinas agrícolas de Matão (SP), fundada há 96 anos, inaugurou um centro de distribuição em Goiânia (GO), após investimento de R$ 10 milhões. O foco é atender, com equipamentos para plantio e pulverização, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, de forma mais rápida e com possibilidade de retirada no local. Juntas, as três regiões representaram cerca de 50% da venda de máquinas desse tipo da Baldan em 2023.

Efeito cascata

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avalia que a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz pelo governo federal e a venda tabelada do alimento vão desestimular o plantio da próxima safra do cereal. “No momento, o consumidor pode considerar bom comprar arroz a R$ 20 o pacote de 5 quilos, mas pode haver consequência séria de redução de produção, como foi há 50 anos, quando tínhamos produto tabelado. Quem rege preço é o mercado”, diz José Mário Schreiner, vice-presidente da CNA. A entidade move uma ação contra a medida no Supremo Tribunal Federal (STF).

Custo elevado

Para a CNA, a medida é “descabida” e representa gasto elevado para a União. O governo liberou R$ 7,2 bilhões em crédito extraordinário para a compra pública do cereal externo. “Há produto suficiente para abastecer o mercado interno. Esse recurso poderia ser alocado como estímulo à próxima safra, da agricultura familiar à empresarial”, opina.

Giro: Fávaro critica especulação nos preços do arroz

A compra pública de 263 mil toneladas de arroz importado pelo governo federal a R$ 25 por pacote de 5 quilos mostra que houve especulação nos preços no Brasil, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. “É viável arroz no mundo a R$ 5 o kg. É inadmissível o pacote de 5 kg chegar ao consumidor entre R$ 35 e R$ 40″, criticou.

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Agro articula derrubada da MP que limita PIS/Cofins

O setor produtivo e a Frente Parlamentar da Agropecuária intensificam os esforços nesta semana pela devolução, pelo Congresso, da medida provisória que restringe o uso de créditos de PIS/Cofins ao governo. A MP pode custar cerca de R$ 10 bilhões ao ano para o agro, por perdas em compensações de créditos.

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