Ainda distantes dos grandes bancos, as fintechs continuam avançando no mundo dos cartões de crédito. No terceiro trimestre, Nubank e C6 viram o volume financeiro movimentado com seus cartões reais e virtuais crescer 91,3% e 1.496%, respectivamente, em relação a igual período de 2020. Já no Inter, as transações saltaram 209% e no Pan, 102,5%. Com a base de clientes menor e, de maneira geral, com menor receita que os bancões, os neobancos têm crescimentos percentuais grandes, evidentemente. Mantida a tendência, porém, a disputa pelos consumidores mais rentáveis vai se acirrar e mudar de patamar já em 2022. Mais bem posicionado, o Nubank respondeu por 6,7% das transações feitas de julho a setembro, a quinta maior fatia entre as instituições do País.
Com o resultado, o Nubank já supera, inclusive, a Caixa Econômica Federal, que respondeu por 2,9% do volume de transações no período. No entanto, ainda está distante do grande concorrente mais próximo, o Santander Brasil, que tinha 12,4% de participação de mercado.
As três primeiras posições ficaram com Itaú (29,3%), Bradesco (13,6%) e Banco do Brasil (13,1%). Dono de quase um terço do mercado sozinho, além da própria marca, o Itaú também é dono da Credicard. O levantamento foi feito pela empresa de monitoramento de meios de pagamento CardMonitor.
Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 29/12, às 08h15.
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