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Com pauta da sustentabilidade em alta, XP inova com maior evento dedicado a ESG no Brasil

XP Investimentos vai trazer especialistas nacionais e internacionais para evento que acontece de 2 a 5 de março

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Por XP Investimentos
Atualização:
4 min de leitura
Getty Imagens 

Se antes de 2020 as finanças sustentáveis e o investimento responsável e de longo prazo estavam restritos a nichos, agora o cenário é outro. O ‘tsunami ESG’ acelerou a tendência de mudança na lógica das alocações financeiras, inclusive no Brasil. Hoje parece mais claro que empresas, investidores e consumidores têm, sim, um papel na transformação rumo a um mundo com mais qualidade de vida.

De olho nisso, a XP Inc, que democratizou o investimento no Brasil, está fomentando a discussão sobre investimentos ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança, em português), responsáveis e de impacto social. Depois de aprimorar a diversidade dentro de casa e colocar produtos sustentáveis na sua plataforma no ano passado, em 2021 a companhia vai dedicar uma versão “pocket” da sua tradicional Expert para falar somente sobre o tema ESG. 

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“ESG vem ganhando relevância. Para a transformação acontecer, todos nós precisamos liderar a construção de um mundo melhor, e por isso convidamos os maiores especialistas do mercado para discutir este movimento. Queremos promover o debate e conscientizar nossos stakeholders, incluindo nossos clientes, sobre sua responsabilidade e seu potencial como agente de mudança”, explica Marta Pinheiro, diretora ESG da XP.

A Expert XP ESG acontece entre os dias 2 e 5 de março, de forma online e gratuita, e as inscrições podem ser feitas aqui.

Mas o que é investimento ESG?

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Um investimento ESG é o que analisa os dados sobre as práticas da empresa nas esferas ambiental, social e de governança. Na ambiental, por exemplo, são analisados indicadores como consumo de água e energia. No âmbito social, a análise pode se dar sobre o percentual das operações da companhia que têm plano estratégico para comunidades locais. Por fim, na questão da governança, vale observar o percentual de funcionários treinados no código de ética da companhia.

Para além da definição de ESG, o investimento sustentável e responsável derruba a tese de que só importa a relação entre risco e retorno. Ao trazer a perspectiva de longo prazo para o estudo da companhia, o investidor sonda se a firma está ajustando suas operações, políticas e modelo de negócios. Ela vai conseguir sobreviver às mudanças climáticas ou melhorar a qualidade de vida da comunidade e dos consumidores? Se sim, pode ser um bom negócio.

Em outras palavras: não é só potencial de crescimento que conta. Fatores como adaptabilidade, inovação e responsabilidade social ganham peso.

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O tamanho do mercado

Até o início de 2020, havia mais de US$ 30 trilhões em ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) de fundos que se definiam como sustentáveis. Isso equivalia a 36% do total investido no mundo. No pré-pandemia, as alocações globais nesse tipo de investimento cresciam 17% ao ano, segundo dados da PWC e da Global Sustainable Investment Alliance.

Ainda não há números detalhados sobre o mercado brasileiro, mas a XP já nota intenso movimento na direção de reverem seus portfólios seguindo critérios ESG. Como num efeito dominó, isso incentiva as firmas investidas a ajustarem suas operações e projetos. Caso contrário, elas perdem importância entre as opções de investimento.

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A Europa dá o exemplo de potencial de crescimento do mercado. Há ali US$ 14 trilhões em ativos sustentáveis – mais de 50% do capital total alocado. Segundo pesquisa da PWC, até 2025, 60% de todo o investimento em solo europeu será no padrão ESG. E quase 80% dos investidores institucionais pretendem parar de comprar ativos não ESG nos próximos dois anos.

Aprendendo na Expert XP

Para a maior parte do mercado, essa é uma nova forma de pensar tanto o negócio quanto a alocação do investimento. O aprendizado tem sido constante, e nomes de peso nacional – como Denise Hills, da Natura; Pedro Wickbold, da marca homônima de pães; e Jean Jereissati, da Ambev – estão confirmados na programação para falar sobre práticas sustentáveis nas suas respectivas companhias.

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Na frente de investimentos, haverá painéis discutindo formas de integração dos fatores ESG em diferentes classes de ativos. Alexandre Muller, da gestora JGP, e Mathilde Dufour, da Mirova, casa referência em análise ESG, fazem parte do painel sobre crédito.

Já sobre análise de ações, os painelistas também são de casas referência em finanças sustentáveis. A começar por Cindy Shenoide, da BlackRock, maior gestora de ativos do mundo. Outra confirmada é Hilde Jenssen, da gestora Nordea, que, por se posicionar contra o desmatamento, parou de investir em JBS e questionou os dados do governo federal sobre o desmatamento na Amazônia.

Uma frente que também cresce no País é o investimento de impacto social, que considera apenas empresas cujo próprio produto gera impacto positivo. Porta-vozes das gestoras Vox, Mov, Positive Ventures e GEF Capital vão falar sobre o tema e suas tendências.

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“Os assessores, consultores e banqueiros são o canal entre o mercado financeiro e o cliente final. São eles que vão fazer a diferença e ter o trabalho de converter os investidores plantando a primeira semente e trazendo o conhecimento desse tema”, ressalta Beatriz Vergueiro, head de Produtos ESG da XP.

A programação completa do evento pode ser conferida aqui. A Expert XP ESG começa às 11h da terça-feira, dia 2 de março. Serão quatro dias de painéis pela manhã, à tarde e no início da noite.

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