Comissão Europeia lista 47 projetos estratégicos para reduzir dependência de matérias-primas

Projetos estratégicos têm um investimento esperado de € 22,5 bilhões, estão localizados em 13 países e envolvem minerais como lítio, níquel e cobalto

A Comissão Europeia anunciou, pela primeira vez, uma lista de 47 projetos estratégicos para impulsionar as capacidades nacionais de matérias-primas estratégicas. O objetivo é fortalecer a cadeia de valor e diversificar as fontes de fornecimento.

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Do total, há 22 desenvolvimentos relacionados ao lítio, 12 voltados ao níquel e 10 associados ao cobalto, que beneficiarão particularmente a cadeia de valor de matérias-primas para baterias, em um momento em que se acirra a corrida mundial pelos chamados minerais críticos, necessários para expandir, por exemplo, a indústria dos veículos elétricos.

Entre as empresas que tiveram projetos contemplados estão a Anglo American, Solvay, Eramet, Imerys e Northvolt Revolt AB.

Os projetos estratégicos têm um investimento de capital global esperado de € 22,5 bilhões e estão localizados em 13 Estados-membros da União Europeia:

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  • Alemanha
  • Bélgica
  • Espanha
  • Estônia
  • Finlândia
  • França
  • Grécia
  • Itália
  • Polônia
  • Portugal
  • República Checa
  • Romênia
  • Suécia.
Do total de projetos, há 22 desenvolvimentos relacionados ao lítio, também extraído no Brasil Foto: Taba Benedicto/Estadão

A Comissão informou que os novos projetos representam um marco importante na implementação da Lei das Matérias-Primas Críticas, que visa garantir que a extração, o processamento e a reciclagem europeus de matérias-primas estratégicas atendam a 10%, 40% e 25% da demanda da UE até 2030, respectivamente.

A lei prevê que o processo de concessão de licenças não exceda os 27 meses para os projetos de extração e 15 meses para os de outros tipos.

“Ao ajudar a Europa a cumprir estes objetivos, os novos projetos estratégicos contribuem significativamente para as transições ecológica e digital da Europa, apoiando simultaneamente a indústria da defesa e a indústria aeroespacial europeias”, observou a Comissão Europeia.

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