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‘Por que as Nações Fracassam’ e mais: livros de vencedores do Nobel de Economia à venda no Brasil

Prêmio é organizado desde 1969 pelo banco central da Suécia

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Por Redação
Atualização:

Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson foram premiados com Prêmio Nobel de Economia de 2024. O prêmio, que é concedido desde 1969, é organizado pelo Sveriges Riksbank, o banco central da Suécia, e concedido pela Academia Real de Ciências da Suécia. A premiação anual reconhece contribuições significativas ao campo da economia.

Este prêmio não estava entre aqueles estabelecidos por Alfred Nobel em seu testamento de 1895, mas foi criado pelo Sveriges Riksbank em comemoração ao seu 300º aniversário e em memória de Alfred Nobel.

Medalha concedida a vencedores do prêmio Nobel Foto: Jacquelyn Martin/AP

A seguir, veja quatro livros de ganhadores do Prêmio Nobel de Economia disponíveis no Brasil.

“Por que as Nações Fracassam? As origens do poder, da prosperidade e da pobreza”

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O livro “Por que as Nações Fracassam?“ é escrito por dois DOS ganhadores do Prêmio Nobel de Economia deste ano: Daron Acemoglu e James A. Robinson. A obra investiga a história de civilizações pelo mundo ao longo da história para responder à questão: por que algumas nações são ricas e outras são pobres?

Segundo os autores, as instituições políticas e econômicas são fundamentais para entender as disparidades de riqueza e desenvolvimento entre os países. Os autores argumentam que os países superam a pobreza quando dispõem de instituições adequadas, que preservam o direito à propriedade privada e promovem a livre concorrência.

“O Corredor Estreito: Estados, Sociedades e o Destino da Liberdade”

O livro “O Corredor Estreito: Estados, Sociedades e o Destino da Liberdadetambém foi escrito por Daron Acemoglu e James A. Robinson. A obra traz uma análise das condições necessárias para o nascimento e a preservação da liberdade em diferentes países. Os autores exploram a dinâmica entre sociedade e Estado, fundamentando sua teoria na centralidade da liberdade.

De acordo com os autores, a liberdade só é mantida por meio de um embate constante entre a população e seus governantes. Com exemplos históricos, os autores mostram como tensões entre sociedade e Estado podem evoluir para diálogos construtivos, transformando um campo de batalha em um “corredor estreito” de colaboração.

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“Lutar Contra a Pobreza”

Ester Duflo, economista francesa, ganhou o Prêmio Nobel de Economia em 2019 “por sua abordagem experimental para aliviar a pobreza global”.

O livro “Lutar Contra a Pobrezaé baseado em quatro aulas ministradas no Collège de France em que Duflo apresentou pela primeira vez o resultado de suas pesquisas para a redução da pobreza. A obra avalia programas de combate à pobreza utilizando a experimentação aleatória. Duflo critica a ideia de que os pobres devem ser deixados sozinhos na luta contra a pobreza, ressaltando a necessidade de políticas públicas.

“Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar”

Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2002 (ao lado de Vernon L. Smith), é um psicólogo israelense-americano conhecido por sua pesquisa em economia comportamental. Ele ganhou o prêmio por “ter integrado insights da pesquisa psicológica à ciência econômica, especialmente no que diz respeito ao julgamento humano e à tomada de decisões sob incerteza”.

No livro “Rápido e Devagar, Kahneman explora como os seres humanos tomam decisões, o que ocorre com base em dois sistemas de pensamento: o rápido, intuititvo e emocional, e o lento, lógico e deliberado. Ele aborda as falhas cognitivas que afetam as escolhas e como melhorar a tomada de decisões no dia a dia nos negócios e na vida pessoal.

“O Caminho da Servidão”

Friedrich von Hayek, economista austríaco, ganhou o prêmio Nobel de Economia em 1974 por “seu trabalho pioneiro na teoria do dinheiro e das flutuações econômicas e por sua análise penetrante da interdependência dos fenômenos econômicos, sociais e institucionais”.

Ele escreveu diversos livros, entre eles “O Caminho da Servidão, publicado em 1944. O livro critica as formas de coletivismo, alegando que levam à tirania e à supressão das liberdades. Hayek defende uma economia de mercado livre e a limitação da intervenção do Estado.

“Nudge. O Empurrão para a escolha certa”

Richard H. Thaler, economista americano, ganhou o Nobel de Economia em 2017 “por suas contribuições à economia comportamental”.

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Junto com Cass Sunstein, escreveu o livro “Nudge. O Empurrão para a escolha certa, que explora como “nudges”, pequenos estímulos ou incentivos, podem contribuir para que as pessoas tomem decisões melhores sem restringir a liberdade de escolha. Esses “empurrões” podem ser aplicados em diversas situações.

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