A Copel deu um novo passo em seu programa de rotação de ativos e colocou à venda 13 usinas de pequeno porte, que somadas totalizam 118,7 megawatts (MW) de capacidade instalada. A expectativa da companhia é concluir a venda dos ativos até o primeiro trimestre de 2025.
Segundo o diretor-presidente da empresa, Daniel Slaviero, a medida faz parte da estratégia de melhorar a eficiência operacional, focando em ativos de médio e grande porte.
Ao Estadão/Broadcast ele afirmou que as usinas têm energia incentivada e podem interessar a autoprodutores ou a investidores que focam em ativos de geração de energia com até 30 megawatts (MW) de potência.
Neste processo, a empresa espera receber propostas ao longo dos próximos meses e tem a intenção de buscar a melhor rentabilidade possível pelas usinas, a exemplo da estratégia adotada na Compagás. “Não vamos liquidar ativos, vamos desinvestir desde que tenha geração de valor”, comentou.
Em relação à distribuidora de gás natural, Slaviero afirmou que tem recebido propostas pelo ativo, mas evitou cravar um tempo específico para concluir o desinvestimento. “Estamos mais focados em maximizar valor do ativo do que cumprir qualquer prazo”, concluiu.
Outro foco da empresa nos próximos meses será o leilão de reserva de capacidade, previsto para acontecer em agosto. A empresa tem a intenção de participar do certame com a usina Foz do Areia. “Pretendemos participar de forma bastante competitiva do leilão”, diz.
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