Copom enfatiza que extensão do ciclo de corte da Selic dependerá de evolução inflacionária

Mercado aguardava uma sinalização para entender até quando iria o período de flexibilização da política monetária

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Foto do author Célia Froufe
Atualização:

BRASÍLIA - A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realizado na semana passada manteve o suspense em relação ao nível da Selic no encerramento do atual ciclo de afrouxamento monetário.

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“A extensão do ciclo ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, trouxe o documento.

Analistas do mercado financeiro têm debatido à exaustão sobre o nível da Selic ao final do período e gostariam de alguma sinalização dessa perspectiva por parte do BC. Para o colegiado, no entanto, sinalizar um nível esperado para o juro no encerramento do ciclo pode levar a ruídos na comunicação.

Em comunicado, Copom diz que se mantém firme no compromisso com a convergência da inflação para a meta Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Ao debater a extensão do ciclo de ajustes na política monetária, o comitê percebeu, de acordo com a ata, a necessidade de se manter uma política monetária ainda contracionista pelo horizonte relevante para que se consolide a convergência da inflação para a meta e a ancoragem das expectativas.

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“O Comitê mantém seu firme compromisso com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante e reforça que a extensão do ciclo refletirá o mandato legal do Banco Central”, reforçaram os membros do Copom.

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