Cruzeiro que passaria por 135 países em três anos de viagem é cancelado

Segundo a CNN, passageiros foram informados do cancelamento a menos de duas semanas do embarque

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Por Redação

O cruzeiro que viajaria ao redor do mundo por três anos, englobando cerca de 209 mil km, cobrindo 375 portos, 135 países e todos os continentes, foi cancelado no dia 17 de novembro pela Life at Sea Cruises, operada pela empresa Miray Cruises. As informações são da CNN. Procurada por e-mail pelo Estadão, a Miray Cruises não respondeu.

Cruzeiro que viajaria ao redor do mundo por três anos foi cancelado Foto: Life At Sea Cruises/Divulgação

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O cruzeiro partiria no dia 1° de novembro de Istambul, na Turquia. A CNN afirma que ele foi adiado para 11 de novembro, em Amsterdã, na Holanda, e depois mais uma vez adiado para o dia 30 - mas cancelado no dia 17, a menos de duas semanas do embarque.

Segundo a CNN, a empresa fará o reembolso aos passageiros em parcelas mensais, de dezembro a fevereiro, além de oferecer acomodação até 1º de dezembro e voos de volta para passageiros que ainda estejam em Istambul - no entanto, passageiros teriam vendido ou alugado suas casas e não teriam para onde voltar.

Em julho, a Miray Cruises, anunciou que iria substituir o navio anunciado anteriormente para o cruzeiro, o MV Gemini, por um maior, chamado MV Lara, com capacidade para até 1.266 passageiros. A venda seria concluída até o fim de setembro e ele seria refromado antes do início do cruzeiro. No entanto, a CNN afirma que a Life at Sea disse aos passageiros por semanas que a venda do navio estava se arrastando por mais tempo que o previsto e então, no dia 16 de novembro, outra companhia, Celestyal Cruises, anunciou que havia comprado a embarcação.

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Ainda de acordo com o veículo americano, Vedat Ugurlu, dono da Miray Cruises, alegou em um vídeo enviado aos passageiros que a empresa não teve dinheiro para comprar o navio, apesar de ter obtido aprovação de alguns investidores para realizar a compra - ele também afirmou que a empresa fez o pagamento inicial pela embarcação, mas os investidores se recusaram a continuar apoiando a compra, devido à agitação no Oriente Médio”. Mas o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas só teve início no dia 7 de outubro, quando a compra já deveria ter sido concluída.

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