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Delfim Netto era inspiração para economistas; veja depoimentos

Para economistas, Delfim deixa legado importante para a economia e para o desenvolvimento do Brasil

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Por Redação

Chamado por muitos de professor, Delfim Netto tinha o respeito dos economistas brasileiros. Culto e com grande capacidade de convencimento, ele é visto como uma grande inspiração. “Sua contribuição acadêmica para a construção do pensamento econômico brasileiro e sua participação na vida nacional, nos diferentes cargos que ocupou, serão fonte permanente de inspiração para as atuais e futuras gerações de profissionais da economia e da política”, diz o economista Felipe Salto. Confira os depoimentos:

Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central

Armínio Fraga, economista e ex-presidente do Banco Central  Foto: Fábio Motta / Estadão

“Deixa um legado de décadas, sempre brilhante e controverso.”

Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados

Sergio Vale, economista da MB Associados Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Delfim é comparável a Roberto Campos e Mário Henrique Simonsen, dos grandes economistas que nós tivemos, com capacidade não apenas analítica, mas retórica também. Tinha enorme capacidade de convencimento e um conhecimento enciclopédico de economia, sem igual no País. Tem um legado importante de construção da FEA dos anos 50 e 60 e obras que ainda são relevantes hoje, como “O Problema do Café no Brasil.”

Felipe Salto, economista e sócio da Warren Investimentos e colunista do Estadão

Felipe Salto, economista  Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

“O professor Delfim Netto combinava a capacidade técnica, o gosto pela economia e pelo conhecimento e espírito público. Sua contribuição acadêmica para a construção do pensamento econômico brasileiro e sua participação na vida nacional, nos diferentes cargos que ocupou, serão fonte permanente de inspiração para as atuais e futuras gerações de profissionais da economia e da política. Pessoalmente, lembro-me com carinho de seus conselhos, na época em que dirigi a IFI, e da ligação generosa que ele fez ao Governador Rodrigo (Garcia) quando fui escolhido para ser Secretário da Fazenda de São Paulo. Delfim deixará aberta uma lacuna difícil de preencher.”

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