Desemprego cai no Estado de SP no 3º trimestre, aponta IBGE

Na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, a população ocupada de São Paulo cresceu em 2,5% ou 529 mil pessoas, segundo a Pnad Contínua; destaque para a atividade financeira, comunicação e imobiliárias

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RIO - A taxa de desocupação no Estado de São Paulo recuou de 13,5% no segundo trimestre para 13,2% no terceiro trimestre deste ano, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em igual período do ano anterior, a taxa de desemprego em São Paulo estava em 12,8%.

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A taxa de desocupação no total do País no terceiro trimestre de 2017 foi de 12,4%, uma redução de 0,6 ponto porcentual em comparação com o segundo trimestre (13,0%) e uma alta também de 0,6 ponto porcentual em relação ao terceiro trimestre de 2016 (11,8%).

+ 'Novas regras da CLT valorizam a Justiça do Trabalho', garante especialista Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, a população ocupada de São Paulo cresceu em 2,5% ou 529 mil pessoas. O setor de atividade que respondeu pela maior variação (6,4%) foi a atividade financeira, comunicação e imobiliárias, com 214 mil trabalhadores a mais.

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+ Entre graduados, branco ganha quase 30% a mais que negros Na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, houve queda na taxa de desemprego em sete das 27 Unidades da Federação. Santa Catarina ficou com a menor taxa de desemprego no terceiro trimestre, com 6,7%. A maior taxa ficou com Pernambuco, com 17,9%.

Salários.  O rendimento médio real do trabalho subiu 2,7% na capital paulista na comparação do terceiro trimestre deste ano com igual período de 2016, conforme os dados da Pnad Contínua trimestral. Na Estado de São Paulo, o rendimento médio real habitual foi de R$ 2.752,00 no terceiro trimestre, alta de 2% ante igual período de 2016. Na contramão, o Rio (capital) registrou queda de 7,8% no rendimento médio real do trabalho, na mesma base de comparação. O Estado do Rio como um todo registrou rendimento médio real habitual de R$ 2.290,00 no terceiro trimestre. A queda em relação ao terceiro trimestre de 2016 foi de 1,2%.