A taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em 15 das 27 unidades da federação na passagem do primeiro trimestre de 2024 para o segundo trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 15.
A taxa teve elevação em apenas duas unidades da federação, mas com variação na margem de erro da pesquisa, ou seja, considerada estatisticamente não significativa: Distrito Federal (de 9,5% no primeiro trimestre de 2024 para 9,7% no segundo trimestre de 2024) e Rio Grande do Sul (de 5,8% para 5,9%).
As demais 25 unidades da federação registraram queda efetiva ou tendência de redução, embora na margem de erro da pesquisa.
Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 7,9% no primeiro trimestre de 2024 para 6,9% no segundo trimestre de 2024. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 7,4% para 6,4% no período.
No segundo trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).
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No segundo trimestre, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos Estados do Piauí (33,0%), Bahia (29,5%) e Alagoas (26,6%). Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (5,8%), Rondônia (7,1%) e Mato Grosso (8,2%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 16,4% no primeiro trimestre de 2024.
Desemprego entre homens e mulheres
O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no segundo trimestre de 2024. A taxa de desemprego foi de 5,6% para os homens no período, ante um resultado de 8,6% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 6,9%.
Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 5,5%, muito aquém do resultado para os pretos (8,5%) e pardos (7,8%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 11,5%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,6%.
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