A taxa de desemprego no Brasil voltou a cair e ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro. Esta é a menor taxa de desocupação desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012 - o recorde anterior era de 6,3%, em dezembro de 2013. O Índice ficou 0,6 ponto porcentual abaixo do trimestre de maio a julho (6,8%).
De acordo com os dados do IBGE, o número de desempregados foi de 6,8 milhões no período. Esse é o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
A população ocupada, de 103,6 milhões, por sua vez, foi novo recorde da série histórica, e cresceu 1,5% (mais 1,6 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior. O nível da ocupação (porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) subiu para 58,7%, recorde da série histórica, informa o IBGE.
“O número de trabalhadores por conta própria (25,7 milhões) ficou estável”, diz o IBGE, em nota. “Já o número de trabalhadores domésticos (6 milhões) cresceu 2,3% (mais 134 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano.”
A taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada (ou 40,3 milhões de trabalhadores informais) contra 38,7 % (ou 39,4 milhões) no trimestre encerrado em julho e 39,1 % (ou 39,2 milhões) no mesmo trimestre de 2023, informa o instituto.
“O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.255) ficou estável no trimestre cresceu 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano”, diz a nota.
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