Os primeiros passos para quem deseja limpar o nome incluem mapear todas as dívidas, o tamanho delas e quanto será possível comprometer da renda mensal para tentar quitá-las. É com base nessas informações que o consumidor terá segurança para renegociar o que deve.
Os últimos dados da Serasa mostram que o País tinha, em janeiro, 70,1 milhões de inadimplentes com bancos, empresas de cartão de crédito, financeiras, lojas e serviços de utilidades pública, como água e luz.
“E é preciso dar prioridade para quitar a dívida com o maior juro, para que ela não fique cada vez maior”, diz Aline Maciel, gerente do Serasa Limpa Nome.
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Numa eventual renegociação, o consumidor também tem de lembrar os prazos estabelecidos no acordo com as empresas, para não atrasar o pagamento das parcelas, por exemplo.
Com o nome limpo, há uma segunda etapa. E ela tem a ver com a organização financeira mensal. É importante conhecer todos os gastos e fazer um controle mensal minucioso para evitar uma volta para a lista de devedores.
“Se o consumidor volta a ficar com o nome inadimplente, o histórico dele de cinco anos fica prejudicado”, diz Aline. “Quando as empresas vão conceder crédito, elas olham para esse histórico”, afirma.
A Serasa iniciou na última terça-feira o Feirão Limpa Nome presencial em São Paulo, que vai até sábado, 11. Mas as negociações online duram até 31 de março. Pela primeira vez, o birô conseguiu reunir um número recorde de 425 empresas credoras, dispostas a oferecer descontos de até 99% sobre o valor das pendências.
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