Disney: aposta em streaming dá lucro antes do esperado, mas divisão de parques vira desafio

Empresa teve lucro de US$ 2,62 bilhões no trimestre fiscal encerrado em junho; parques são impactados por queda na demanda devido aos custos elevados da inflação

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A Walt Disney teve lucro líquido de US$ 2,62 bilhões no terceiro trimestre fiscal (encerrado em junho), revertendo prejuízo líquido de US$ 460 milhões no ano anterior, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, 7. Em termos ajustados, o lucro por ação foi de US$ 1,39 no período, bem acima do previsto pela maioria dos analistas consultados pela FactSet, de US$ 1,20.

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Já a receita da Disney teve expansão anual de 3,7% no trimestre, a US$ 23,16 bilhões, mas ficou levemente acima do consenso da FactSet, de US$ 23,08 bilhões.

No balanço, a gigante de entretenimento americana destaca que sua unidade de streaming (incluindo Disney+, Hulu e ESPN+) se tornou lucrativa um trimestre antes do antecipado, com receita de US$ 6,38 bilhões — um aumento de 15% na comparação anual com o período entre abril e junho de 2023 — e lucro de US$ 47 milhões.

Disney elevou projeção para lucro ajustado por ação no ano fiscal de 2024, prevendo crescimento de 30% Foto: Joe Burbank/AP

Diante do resultado ajustado, a Disney elevou novamente sua projeção para o lucro ajustado por ação no ano fiscal de 2024, prevendo crescimento de 30%, ante previsão anterior de alta de pelo menos 25%.

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No entanto, a empresa alertou sobre os desafios na divisão de parques temáticos e “experiências”, devido ao arrefecimento na demanda dos consumidores graças a custos elevados de inflação e investimentos maiores em tecnologia. A Disney espera queda de meio dígito porcentual em relação ao ano anterior, refletindo essas dinâmicas de desaceleração “cíclica” no consumo global.

Logo após o balanço, a ação da Disney subiu cerca de 3% no pré-mercado em Nova York, mas passou a operar volátil e caía 1,23%, às 8h28 (de Brasília).

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