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Disney registra prejuízo de US$ 460 milhões

Companhia indicou ainda que está estudando mudar a política de compartilhamento de senha, similar ao que fez a concorrente Netflix

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Por Redação

A Disney reportou na quarta-feira, 9, que teve prejuízo líquido de US$ 460 milhões no terceiro trimestre fiscal, ante lucro de US$ 1,409 bilhão em igual período do ano passado. Em termos ajustados, o valor representa lucro diluído de US$ 1,03 por ação, ante US$ 1,09 um ano atrás.

Disney reporto que teve prejuízo líquido de US$ 460 milhões no terceiro trimestre fiscal  Foto: AP Photo/John Raoux

O resultado ficou acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, que era de lucro de US$ 0,96 por ação. A gigante de entretenimento informou ainda aumento de 4% na receita do terceiro trimestre fiscal na comparação anual, de US$ 21,504 bilhões a US$ 22,330 bilhões.

Redução do prejuízo no streaming

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A Disney ainda reportou redução no prejuízo operacional da sua unidade de serviços de streaming neste terceiro trimestre fiscal, encerrado em junho.

A empresa registrou prejuízo operacional de US$ 500 milhões, ante US$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre fiscal de 2022, na unidade que inclui Disney+, Hulu e ESPN+. “A diminuição se deve a um menor prejuízo na Disney+, a um maior lucro operacional no Hulu e a um menor prejuízo na ESPN+”, diz a publicação da empresa.

Por outro lado, a base de assinantes que pagam pelo Disney+ contraiu 2% no universo doméstico (EUA e Canadá) na comparação com o segundo trimestre fiscal deste ano, segundo informou a empresa. A receita doméstica média mensal por usuário pagador subiu de US$ 7,14 para US$ 7,31, “em função de maior receita de publicidade por assinante”. Plano de assinatura mais caro e versão com publicidade

A Disney também informou o reajuste nos preços dos seus planos de streaming nos Estados Unidos a partir de sábado, 12, ao anunciar o lançamento de novas opções de assinatura mais baratas que exibem publicidade. O reajuste não está previsto para o Brasil.

A companhia indicou ainda que está estudando mudar a política de compartilhamento de senha - similar ao que fez a concorrente Netflix. “Estamos ativamente explorando formas de endereçar o compartilhamento de contas e as melhores opções para os assinantes compartilharem suas contas com amigos e famílias”, afirmou o CEO da companhia, Bob Iger, em uma teleconferência com investidores. /Com informações de Dow Jones Newswires

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