Durigan: Fazenda alinhou com Lula cumprimento do arcabouço fiscal até 2026 ‘custe o que custar’

Secretário executivo da pasta afirmou que governo tomará medidas para alcançar o que prevê o arcabouço, como a revisão de gastos públicos, com potencial de economia de R$ 25 bilhões

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Foto do author Luiz Araújo

BRASÍLIA - O secretário executivo do Ministério da Fazenda e ministro em exercício, Dario Durigan, disse nesta terça-feira, 6, que, em recente reunião entre a equipe do ministro Fernando Haddad e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ficou reiterado que o governo irá prezar pelas previsões do arcabouço fiscal até 2026 “custe o que custar”.

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“Arcabouço traz piso de investimento, regra cíclica, teto de despesa, mínimo de crescimento da despesa por ano. O arcabouço será mantido e para isso algumas medidas precisam ser tomadas”, afirmou Durigan em evento realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Entre as medidas para alcançar o que prevê o arcabouço, Durigan citou a revisão de gastos públicos, com potencial de economia de R$ 25 bilhões. “Foi feito um contingenciamento, que afeta os ministérios, mas foi necessário. Seguimos estudando medidas para equilibrar os gastos públicos.”

Para Durigan, governo superou ceticismo em relação à economia Foto: Marcelo Chello/Estadão

No mesmo evento, Durigan afirmou que os resultados econômicos do País estão aquém do que a atual gestão desejava, mas que os dados superam o ceticismo anterior à posse de Lula.

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“Gostaríamos de ajustar contas mais rápido e dar maior estímulo à indústria, mas somos pragmáticos e tomamos decisões a partir de números. Pensamos no Orçamento, no planejamento para os próximos anos”, disse.

O secretário-executivo afirmou que, apesar das dificuldades para o equilíbrio das contas públicas, há espaço para que isso ocorra. “Viam a reforma tributária como impossível e ela está aí”, citou como exemplo de que há espaço para alcançar novas medidas defendidas pela equipe de Haddad.

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