A Eldorado Brasil Celulose, empresa da J&F que está em processo de venda para a multinacional Paper Excellence, fechou o segundo trimestre de 2017 com prejuízo de R$ 1 milhão, contra um lucro líquido de R$ 411 milhões no mesmo período do ano passado. Os dados, porém, não são auditados.
Nesta semana, a Paper Excellence, da família indonésia Widjaja, pagou R$ 1 bilhão por 13% da Eldorado. O objetivo, no entanto, é comprar 100% do capital da empresa, incluindo o restante da fatia do grupo liderado por Joesley e Wesley Batista e as participações de fundos de pensão. O investidor espera encerrar a operação, que totalizará R$ 15 bilhões, em 12 meses.
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Segundo José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado, o resultado foi impactado negativamente em R$ 375 milhões pela variação cambial no trimestre. De abril a junho, a geração de caixa - medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) - atingiu R$ 475 milhões, avanço de 2% ante igual período de 2016.
Sem auditoria. A Eldorado informou que determinadas informações operacionais e financeiras relativas ao segundo trimestre não foram revisadas pelos auditores independentes.
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A companhia disse que, embora acredite que as informações ora divulgadas reflitam adequadamente a sua posição econômica e financeira em 30 de junho de 2017, esses dados poderão ser alterados após a conclusão da auditoria independente. “A Eldorado envidará seus melhores esforços para finalizar os trabalhos acima referidos com a maior brevidade possível”, afirmou
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