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Electrolux planeja 3 mil demissões em todo o mundo para reduzir custos

Empresa alega que mudanças se devem a uma fraca procura por parte dos consumidores à pressão competitiva no mercado

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Por Redação

A fabricante de eletrodomésticos sueca Electrolux anunciou na sexta-feira, 27, que deve demitir 3 mil funcionários em todo o mundo como parte de uma estratégia de reduções de custos e “simplificações organizacionais” - não há informações sobre como o corte pode afetar o Brasil. De acordo com a empresa, a decisão é motivada por uma fraca procura por parte dos consumidores e pela pressão competitiva no mercado, especialmente da Ásia.

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O corte representa uma redução de mais de 6,5% da força de trabalho da fabricante, que hoje possui cerca de 46 mil funcionários. Em outubro de 2022, conforme a Bloomberg, a Electrolux já havia anunciado o início do processo de 4 mil demissões, que já estão 95% concluídas.

“Este é um programa inteiramente novo de redução de pessoal”, declarou o CEO da empresa, Jonas Samuelson, em entrevista à Bloomberg. “Vemos que esta situação de fraca procura persiste no curto prazo”.

De acordo Samuelson, os preços dos eletrodomésticos na Europa e na América do Norte ficaram sob uma forte pressão inflacionária em comparação com as concorrentes asiáticas que, por conta disso, conseguiram reduzir seus preços. Este fator, somado com uma baixa procura pelos produtos, gerou uma elevada atividade promocional com maior pressão sobre as margens.

Em 2022, empresa já havia anunciado o processo de 4 mil demissões, que já estão 95% concluídas. Foto: SCOTT OLSON / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP

“Espera-se que as ações resultem em poupanças líquidas de custos de 10 a 11 milhões de coroas suecas (US$ 8,9 mi a R$9,8 mi) em 2024 versus 2022, em comparação com a meta anterior de redução de custos de mais de 7 milhões de coroas suecas (US$ 6,2 milhões), e conduzam a um encargo de reestruturação de 2 a 2,5 mil milhões de coroas suecas (US$ 1,7 milhão a US$ 2,2 milhões) no quarto trimestre de 2023″, disse a nota divulgada pela companhia.

Com a reestruturação, a empresa passará a se organizar em três áreas de negócios regionais e duas linhas de produtos globais que reportarão ao CEO, reduzindo camadas regionais para diminuir custos.

No comunicado, a empresa ainda afirmou que, como parte de sua estratégia de corte de despesas, também fará alterações na fabricação dos produtos, reduzindo custos de materiais “por meio de iniciativas intensificadas de fornecimento e engenharia de custos”.

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