BNDES: empréstimo do Banco da China é de R$ 4 bilhões e tem prazo de até três anos

Acordo foi um dos 37 firmados entre o Brasil e o país asiático durante visita do presidente chinês, Xi Jinping

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Foto do author Célia Froufe

BRASÍLIA - A primeira operação de empréstimo em moeda chinesa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o China Development Bank (CDB) será de 5 bilhões de renmimbis (o equivalente a R$ 4 bilhões) e tem prazo de até três anos, de acordo com a instituição brasileira. O acordo foi fechado nesta quarta-feira, 20, durante visita de Estado do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil. No total, os dois países firmaram 37 atos.

A linha de crédito será usada pelo BNDES em diferentes setores da economia doméstica e, segundo o banco, representa a ampliação da cooperação em moeda local entre os países. Este é um tema que vem sendo cada vez mais discutido pelos integrantes do Brics - grupo que foi formado inicialmente também por Rússia e Índia, acrescido da África do Sul e que agora totalizadez membros.

Acordo entre BNDES e Banco de Desenvolvimento da China foi firmado durante passagem de Xi Jinping, presidente do país asiático, pelo Brasil Foto: Paulo Vitor / Estadão

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Para o banco de fomento brasileiro, a operação também possibilita a promoção do comércio bilateral entre China e Brasil. O gigante asiático é o maior comprador de produtos domésticos.

“O BNDES tem intensificado sua atuação internacional, buscando maior aproximação com diversas instituições de fomento para diversificar o funding e ampliar os investimentos no Brasil. A parceria do Banco com a China é histórica, desde 1997, resultando em cooperação em projetos de interesse da China e do Brasil.

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O empréstimo em moeda chinesa é um passo importante para diversificar as opções dos empresários brasileiros, sobretudo aos exportadores, porque tem a proteção cambial natural decorrente de suas exportações”, explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, por meio de nota.

Este ano, Brasil e China comemoram 50 anos de relações diplomáticas e 20 anos da criação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).

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