Energisa registra 40 ondas de calor no 3º trimestre e consumo de energia tem maior alta em 4 anos

Número de ondas de calor nas maiores cidades das áreas de concessão do grupo foi 166% maior do que um ano atrás, segundo executivo da empresa

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Foto do author Ludmylla Rocha

O diretor financeiro e de relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, disse que foram registradas 40 ondas de calor nas maiores cidades das áreas de concessão do grupo durante o terceiro trimestre deste ano, 25 a mais do que o mesmo período do ano passado. A alta foi de 166%.

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A temperatura acima da média no período fez com que fosse registrado aumento do consumo em todas as distribuidoras da Energisa, levando o segmento a atingir a maior taxa de crescimento entre julho e setembro nos últimos quatro anos.

O executivo destacou ainda a necessidade de resfriamento, que foi 21% maior no terceiro trimestre deste ano frente ao mesmo período do ano passado.

Para além dos efeitos climáticos, ele destacou ainda o bom desempenho da cadeia de alimentos e a classe industrial, sobretudo, do Centro-Oeste, alinhadas à safra recorde obtida.

Uso de ar-condicionado e umidificadores aumentam consumo de energia quando há tempo quente e seco Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Lucro no 3º trimestre

O lucro líquido ajustado da Energisa aumentou 19,1% no terceiro trimestre de 2023, em relação ao mesmo período de 2022, para R$ 538,0 milhões. Sem ajustes, o lucro foi de R$ 688,7 milhões, 45,7% maior do que o reportado um ano antes.

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A receita operacional líquida (sem receita de construção) do período de julho a setembro deste ano alcançou R$ 6,255 bilhões, avanço de 20,9%, em base anual de comparação.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado recorrente somou 2,128 bilhões, alta de 25,2%, enquanto o Ebitda sem ajustes ficou em R$ 2,030 bilhões, uma alta de 2,8% em base anual de comparação.

A dívida líquida da Energisa alcançou R$ 25,6 bilhões ao final de setembro, um incremento de 15,3% em base anual de comparação. Já os investimentos ficaram em R$ 1,5 bilhão, crescimento de 15,1%.

No terceiro trimestre do ano, o volume de energia vendida no mercado cativo faturado aumentou 3,8% para 9.693,8 gigawatts-hora (GWh). O número de consumidores totais na base de clientes da empresa cresceu 2,3%, para 8,539 milhões de unidades./Com Wilian Miron

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