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‘Estadão’ promove live sobre mercado de carbono na quarta-feira, 26

Tramitação do projeto de lei que regulamenta mercado de carbono está travado no Congresso, enquanto escândalos abalam credibilidade do mercado voluntário

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Por Redação
Atualização:

Enquanto o mercado regulado de carbono brasileiro não sai do papel por entraves na tramitação do projeto de lei em Brasília, o mercado voluntário sofre de falta de credibilidade. Neste mês, uma operação da Polícia Federal revelou um esquema de grilagem de terras no Norte do País para a realização de projetos de carbono.

Esse foi mais um escândalo manchando a imagem do mercado voluntário, que está em crise desde janeiro de 2023. Na ocasição, o jornal inglês The Guardian, a revista alemã Die Zeit e a organização de jornalismo investigativo sem fins lucrativos SourceMaterial publicaram uma reportagem que mostrava que grande parte dos créditos de carbono reconhecidos pela Verra (a maior certificadora de créditos do mundo) não compensava emissões como prometia.

Mercado de carbono tem sido alvo de denúncias Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

No Brasil, ainda houve outras denúncias de grilagem de terras e ocorrências de empresas que tiveram de cancelar projetos por falta de realização de consulta prévia, livre e informada com comunidades indígenas. Tudo isso derrubou o preço do crédito de carbono no Brasil e no exterior.

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Para discutir o desenvolvimento do mercado de carbono no País, o Estadão promove amanhã, 26, às 15h, uma live sobre o assunto. Participarão da conversa Fernanda Stefanelo, advogada e sócia das áreas Ambiental e ESG do escritório Demarest, e Janaina Dallan, CEO da Carbonext e presidente da Aliança Brasil NBS (entidade que representa desenvolvedoras de projetos de carbono). A repórter Luciana Dyniewicz mediará o debate.

A live faz parte do projeto Economia Verde, lançado pelo Estadão neste ano para reforçar a cobertura jornalística sobre transição energética, regulamentação de segmentos econômicos “verdes” e negócios sustentáveis. Com essa seção, o jornal vai além do diagnóstico da crise climática e discute saídas para o desenvolvimento sustentável do País.

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