O Grupo Arbeit, que comprou a Imbra da GP Investimentos no ano passado, espera que a Justiça defira o pedido de autofalência no começo de março. O primeiro pedido, feito em outubro, foi recusado. No fim de dezembro, os controladores da rede de clínicas de implante dentário voltaram a pedir a falência, alegando ter comprado gato por lebre - o Arbeit pagou US$ 1 pela Imbra. Segundo o advogado do grupo, Esper Chacur Filho, os novos donos encontraram um buraco no caixa maior que o previsto. A dívida da Imbra é estimada em R$ 221 milhões. Enquanto a falência não é decretada, a Imbra enfrenta outra pendenga na Justiça. A pedido do Ministério Público, a Justiça de São Paulo bloqueou os bens da companhia e de seus ex-executivos para garantir o pagamento futuro de indenização aos clientes prejudicados. Além das empresas, tiveram os bens bloqueados Jorge Luiz Gualberti Martins Rocha, Fábio Sandri, Raul Vieira de Carvalho Neto, Geraldo de Souza Ribeiro e Marco Antônio Campos Nishigaki.
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