Fed mantém afrouxamento enquanto recuperação dos EUA ganha força

Política de afrouxamento monetário norte-americana prevê a compra de títulos do Tesouro dos EUA e manutenção do juro de curto prazo perto de zero

PUBLICIDADE

Publicidade
Por Regina Cardeal e da Agência Estado
Atualização:

Em sua última reunião do ano, o comitê de mercado aberto (Fomc, na sigla na inglês) do banco central norte-americano, o Federal Reserve, manteve a política de afrouxamento monetário que prevê a compra de títulos do Tesouro dos EUA e manutenção do juro de curto prazo perto de zero em meio aos sinais de que a recuperação está ganhando alguma força.

PUBLICIDADE

Em seu comunicado, o Fomc reiterou que o plano de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro até junho será submetido a revisões regulares e pode ser ajustado dependendo do desempenho da economia. Mas, após a reunião de um dia, o banco central não deu indicações de que esteja pensando em quaisquer mudanças de planos.

A decisão amplamente esperada do Fed foi anunciada depois que novos dados mostraram que os consumidores iniciaram a temporada de compras de fim de ano com um aumento nos gastos. As fortes vendas do varejo de novembro e revisões em alta dos números dos dois meses anteriores levaram muitos economistas a elevarem suas previsões para a economia no quarto trimestre.

Segundo o Fed, a recuperação prossegue "embora a uma taxa que tem sido insuficiente para reduzir o desemprego". O gasto com consumo está crescendo em "ritmo moderado" e segue limitado pelo elevado desemprego e o crescimento modesto da renda, acrescenta o comunicado.

Publicidade

O Fed reiterou que a taxas de juro seguirão perto de zero por "um período prolongado" e que a autoridade monetária continuará monitorando a perspectiva econômica e os desenvolvimento financeiros para "empregar suas ferramentas de política conforme o necessário para dar suporte à recuperação".

O presidente do Fed de Kansas City, Thomas H. Hoenig, foi novamente o único voto discordante entre os membros que votaram na reunião do Fomc. Ele votou contra a decisão do banco central pela oitava vez este ano. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.