Ford suspende construção de fábrica de baterias que usaria tecnologia chinesa

Unidade em Michigan, nos EUA, custaria US$ 3,5 bilhões; projeto estava sendo investigado e questionado por permitir ‘domínio chinês’ da indústria de carros do país, segundo republicanos

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Por Redação
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DETROIT - A Ford Motor está interrompendo a construção de uma fábrica de baterias de US$ 3,5 bilhões em Marshall, Michigan, nos Estados Unidos, onde planejava produzir células de baixo custo usando tecnologia da fabricante chinesa Contemporary Amperex Technology (CATL).

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A montadora norte-americana disse nesta segunda-feira, 25, que estava interrompendo as obras e limitando os gastos na fábrica até que esteja confiante em sua capacidade de operá-la de forma competitiva. A paralisação entra em vigor imediatamente e a empresa ainda não tomou nenhuma decisão final sobre o investimento planejado.

A medida incomum ocorre no momento em que a Ford enfrenta meses de escrutínio dos legisladores sobre seu trabalho com a fabricante chinesa de baterias. A própria fábrica pertenceria e seria operada pela Ford.

Ford esperava criar em sua fábrica de Michigan 2,5 mil empregos Foto: Brittany Greeson/The New York Times

Vários comitês liderados pelos republicanos na Câmara abriram investigações sobre o acordo e o projeto, argumentando que permitiria o domínio chinês da indústria automóvel dos EUA.

A CATL é um dos maiores fabricantes mundiais de baterias para veículos elétricos, e os funcionários da Ford procuraram contar com a experiência da empresa para construir células de bateria na fábrica, usando um produto químico que reduziria os custos de produção. Esperava-se que a fábrica de Michigan criasse 2,5 mil empregos.

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As baterias de baixo custo produzidas na fábrica têm sido fundamentais para a estratégia da Ford para reduzir os preços dos veículos elétricos. A Ford havia planejado as baterias usando tecnologia CATL para fornecer seu SUV elétrico Mustang Mach-E e sua picape F-150 Lightning EV./Dow Jones Newswires

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