O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que a pretendida fusão entre as empresas Gol e Azul pode “ajudar a preservar” dois ativos (empresas) que estão em reestruturação, “passando por dificuldades do ponto de vista financeiro”.
Ele disse ainda que a combinação de negócios pode trazer “muitos benefícios” para o setor de aviação brasileiro como um todo, mas que a definição será do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e que a decisão do órgão regulador da concorrência “tem de ser respeitada”.
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O ministério deve se reunir com o presidente do Cade nos próximos dias para tratar do assunto, afirmou Costa Filho, após evento em São Paulo. “Nos reunimos com o presidente da Azul e da Gol e vamos nos reunir com o presidente do Cade nos próximos dias. Queremos buscar um caminho que fortaleça a aviação no Brasil”, disse.
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“Estamos falando em preservar mais de 35 mil empregos diretos, fora os indiretos”, acrescentou, destacando a importância que as empresas de aviação têm para a economia. “Se uma dessas companhias quebrasse do dia para a noite, afetaria fortemente todo o setor de serviços industriais e de turismo”, afirmou.