Gasolina está R$ 0,11 mais cara no Brasil do que no exterior, diz Abicom

Litro do combustível no País está, em média, 4% mais caro do que o praticado no exterior

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RIO - O preço da gasolina no Brasil permanece mais alto do que o praticado no mercado internacional, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 13, pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). O litro do combustível está, em média, R$ 0,11 mais caro no mercado doméstico, nível 4% superior ao praticado no exterior.

“Os preços médios da gasolina operam com diferenciais positivos em todos os polos analisados”, frisou a Abicom.

Preço da gasolina no Brasil permanece mais alto do que o praticado no mercado internacional  Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO CONTEUDO

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Por outro lado, o preço do diesel está, em média, 10% mais barato internamente do que no Golfo do México, região usada como parâmetro para a comercialização desses combustíveis pelos importadores brasileiros. O resultado significa uma defasagem de R$ 0,44 por litro do diesel.

Segundo a Abicom, a defasagem no diesel é maior nos polos operados pela Petrobras, R$ 0,51 abaixo do patamar de paridade com o preço internacional - ou seja, uma diferença de 12%.

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Já a Refinaria de Mataripe, na Bahia, operada pela Acelen, vendia o diesel 2% mais barato que o preço do Golfo. A gasolina era comercializada com preço 5% superior ao patamar internacional.

O preço de paridade de importação (ppi) foi calculado pela Abicom usando como referência os valores do fechamento do mercado nesta quinta-feira, 12.

“Apesar da estabilidade no câmbio, os preços de referência da gasolina apresentaram ligeira redução, enquanto os do óleo tiveram ligeira valorização no mercado internacional no fechamento de ontem. O cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e acima para gasolina”, concluiu a Abicom.

A taxa de câmbio Ptax, calculada diariamente pelo Banco Central, opera “em patamar elevado”, “pressionando os preços domésticos dos produtos importados”. Ao mesmo tempo, a oferta de petróleo “apertada” segue pressionando os preços futuros, lembrou a entidade.

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