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Gasolina sobe 2% nos postos e se aproxima de R$ 6 o litro sob impacto de reajuste da Petrobras

Estatal anunciou aumento de 7,1% no preço do combustível em suas refinarias no último dia 9 de julho; valor cobrado continua distante dos preços internacionais

RIO - O brasileiro passou a pagar 2% a mais pela gasolina nos postos de abastecimento na semana de 7 a 13 de julho, a um preço médio de R$ 5,97 o litro, refletindo o aumento de 7,1% no preço do combustível nas refinarias da estatal no último dia 9, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis (ANP).

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Já o gás de cozinha, que subiu 9,6% nas refinarias no dia 9, teve impacto de 0,9% para o consumidor final, com o preço médio do botijão de 13 quilos subindo para R$ 101,75, contra R$ 100,85 na semana anterior.

Mesmo não tendo sido incluído nos aumentos da estatal, o diesel S10, sem reajuste a mais de 200 dias, registrou alta de 0,8% nos postos de abastecimento no período da pesquisa, sendo encontrado ao preço médio de R$ 6,01 o litro.

A ANP reduziu em 43% o tamanho da amostra de preços dos combustíveis pelo País, devido a restrições orçamentárias. Além disso, as intensas chuvas no Rio Grande do Sul impediram o levantamento em algumas das 36 cidades incluídas na pesquisa, informou a agência.

DNT 24-01-2023 - SAO PAULO - SP/ EMBARGADO / ECONOMIA OE / AUMENTO COMBUSTIVEL - Frentista abastece com gasolina motocicleta em posto de combustivel na R. Antonio Lopes Pereira em Sao Paulo. Petrobras anuncia aumento de 7,5% no preco da gasolina nas refinarias. É o primeiro reajuste do governo Lula que passa a valer a partir do dia 25 de janeiro de 2023 depois de 50 dias sem alteração - FOTO - DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Apesar do reajuste realizado pela Petrobras em 9 de julho, o preço da gasolina continua distante dos internacionais. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média da gasolina no Brasil em relação ao Golfo do México, usado como parâmetro pelos importadores, era de 6% no fechamento de quarta-feira, 17, abrindo espaço para alta de R$ 0,18 por litro.

Considerando apenas as refinarias da Petrobras, essa defasagem sobe para 7%, enquanto a Refinaria de Mataripe, na Bahia, única privada relevante, com 14% do mercado, reajusta seus preços semanalmente e registra diferença de apenas 1% em relação ao mercado internacional.

No caso do diesel, a defasagem voltou aos dois dígitos nas refinarias da estatal e registrava 10% no fechamento de quarta, podendo levar a um reajuste de R$ 0,39 por litro. Já em Mataripe, a defasagem era de 3%.

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