Gol estima prejuízo de cerca de R$ 1,81 por ação no 3º trimestre

Companhia também anunciou a conclusão de uma linha de financiamento de US$ 80 milhões

PUBLICIDADE

Publicidade

A Gol anunciou na quarta-feira, 12, que estima prejuízo por ação de aproximadamente R$ 1,81 no terceiro trimestre de 2022. Já para cada “ação depositária americana”, a perspectiva é de US$ 0,71 de prejuízo.

O comunicado indica que o custo unitário, excluindo combustível, deverá reduzir aproximadamente 25%, comparativamente ao terceiro trimestre do ano anterior, principalmente devido ao aumento de oferta e incremento de produtividade, diz a companhia. Já os custos unitários com combustíveis deverão apresentar aumento de 87% em relação a um ano atrás, em razão do aumento do preço médio do querosene de aviação.

Gol anuncia prejuízo no terceiro trimestre e conclusão de linha de financiamento  Foto: Fabio Motta/Estadão

PUBLICIDADE

A alta do querosene foi de aproximadamente 89% e foi parcialmente compensada por uma redução de cerca de 4% no consumo de combustível por hora operada. Isso porque houve maior parcela da frota composta pelas aeronaves 737-MAX.

A alavancagem financeira da companhia, representada pelo indicador “Dívida Líquida/Ebitda”, foi de aproximadamente 10 vezes no terceiro trimestre. A liquidez total no final do trimestre está estimada em R$ 3,6 bilhões.

Publicidade

A companhia avisou, no comunicado, que os dados divulgados são preliminares e que não foram auditados.

Financiamento

A companhia também anunciou, nesta quinta-feira, 13, a conclusão de uma linha de financiamento de US$ 80 milhões com a Apollo PK AirFinance para a aquisição de nove motores novos spare diretamente da fabricante CFM.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa diz que a transação irá proporcionar flexibilidade operacional adicional para a renovação da frota e apoiará o aumento da produtividade e redução dos custos unitários.

“Esse financiamento diversifica ainda mais os financiamentos de investimentos da Gol a custos competitivos e reduz o caixa necessário para a renovação da frota”, ressalta.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.