Um total de 11 empresas brasileiras irão compor, em 2025, a carteira de ações do Índice Dow Jones de Sustentabilidade Global (Dow Jones Sustainability World Index, DJSI), anunciado nesta segunda-feira, 23.
São elas: Bradesco, Banco do Brasil, Cemig, Itaú Unibanco, Itaúsa, Lojas Renner, Cosan, Petrobras, Klabin, Telefônica Brasil e Rumo.
O DJSI global lista as empresas que mais se destacaram na agenda de práticas de governança, social e ambiental (ESG) dentro de um universo de 2,5 mil companhias do S&P Global Broad Market Index (BMI).
Entre as empresas brasileiras, as estreantes no índice neste ano foram: Cosan, Petrobras e Telefônica.
“A presença no DJSI demonstra como o nosso negócio ganha representatividade global, diante dos mais elevados critérios ESG do mercado. Representa nossa busca constante pela criação de valor para acionistas, colaboradores, clientes e sociedade”, afirmou o presidente da Telefônica, Christian Gebara. A companhia informou ainda que atingiu pontuação máxima em categorias como Transparência e Reporte, Ética nos Negócios, Estratégia Tributária, Política e Gestão Ambiental, Energia, Direitos Humanos e Saúde e Segurança Ocupacional.
No caso da Petrobras, a última vez que a empresa se qualificou para o DJSI World foi em 2022. “Neste ano, a companhia se qualificou para o índice, destacando-se nos critérios relacionados à gestão de recursos hídricos, gestão de capital humano, relacionamento com as comunidades e estratégia climática”, informou a empresa, em nota.
“O retorno da Petrobras ao índice é um reconhecimento dos esforços e iniciativas da companhia nas áreas ambiental, social e de governança”, afirmou.
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Por sua vez, a Rumo destacou que a permanência no Índice Dow Jones de Sustentabilidade reforça a atuação da companhia, aliando o desempenho financeiro à sustentabilidade, gerando valor para os seus públicos.
“A estratégia de crescimento da Rumo visa transformar a infraestrutura logística brasileira, conectando as regiões produtoras aos principais portos do país. Essa tese de investimento garante não só a competitividade dos produtos agroindustriais brasileiros, mas também possibilita o suprimento da crescente demanda global por alimentos nesta e nas próximas décadas”, afirmou em nota o gerente executivo de Relações com Investidores e ESG da Rumo, Felipe Saraiva.
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