BRASÍLIA - O governo Lula deve editar ainda nesta quarta-feira, 28, uma medida provisória que irá ampliar o valor de recursos públicos separados para bancar descontos nos carros de R$500 milhões para R$ 800 milhões, segundo apurou o Estadão/Broadcast. O plano é crescer o montante apenas para os veículos leves. O programa entrou em vigor no início do mês, com descontos patrocinados pela União também para caminhões e ônibus. O crédito separado para essas categorias, contudo, não teve uma procura tão alta como ocorreu no caso dos carros.
Para os veículos leves, as montadoras já usaram R$ 420 milhões dos R$ 500 milhões reservados pelo Ministério da Fazenda. Os descontos permitidos no programa variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil no valor do carro, aplicados a partir de critérios elaborados para sete faixas.
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No total, o Executivo disponibilizou R$ 1,5 bilhão para bancar o programa, o que obrigou uma reoneração parcial a partir desse ano no diesel como medida de compensação. Desse montante, R$ 660 milhões já foram usados. Para veículos para transporte de passageiros, as montadoras solicitaram R$ 140 milhões em crédito, e, para caminhões, R$ 100 milhões.
Inicialmente contrário ao projeto, o Ministério da Fazenda já mudou o tom em relação aos descontos. Agora, o programa é visto até como um catalisador da renovação da frota nacional. “Carros velhos vão ser trocados por carros novos, o que acaba sendo bom para o meio ambiente”, disse uma fonte da Pasta.
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Em entrevista para a jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o programa de incentivo à compra de carros do governo Lula será estendido.