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Preço de passagens aéreas: governo cria grupo para estudar valor do combustível de aviação

Objetivo é reduzir o preço do querosene de aviação para democratizar a tarifa das passagens aéreas no País

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Por Redação

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou na segunda-feira, 5, que vai criar um grupo de trabalho para estudar formas de diminuir os preços das passagens aéreas no Brasil a partir da redução do preço do querosene de aviação (QAV). O grupo terá a colaboração do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

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A decisão foi tomada após reunião com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. De acordo com Silveira, o grupo apoiará estudos que já são realizados pelas pastas em relação ao tema. O objetivo é a democratização das viagens aéreas, segundo o ministro.

“Queremos democratizar a tarifa das passagens aéreas no País, fazendo com que a classe média e as pessoas menos favorecidas voltem a usar os aeroportos, assim como aconteceu nos primeiros mandatos do presidente Lula. E sabemos que o preço do QAV é determinante na composição das tarifas das empresas”, afirmou Silveira.

Os ministros Costa Filho (falando) e Alexandre Silveira (de branco) em reunião Foto: Ricardo Botelho/MME

Auxílio

No último sábado, 3, o ministro Costa Filho (Portos e Aeroportos) havia afirmado que espera fechar um pacote de socorro às companhias aéreas no pós-carnaval. O tema segue em debate com o Ministério da Fazenda em meio ao pedido de recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos e a alta no preço das passagens.

De acordo com o ministro, o pacote de crédito para socorrer as companhias do setor deve ser financiado, em maior parte, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em entrevista ao Estadão, porém, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o banco não abre mão de garantias. “O BNDES não tem como fazer financiamento sem garantias”, afirmou Mercadante. “Nós só emprestamos com garantia.”

O banco de fomento estuda há meses a oferta de uma linha de capital de giro para as aéreas, mas esbarra no problema das garantias. As empresas chegaram a mencionar slots (espaços em aeroportos) e aeronaves em leasing como opções, mas essa oferta não prosperou.

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