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Governo deve reduzir impostos sobre colocação de títulos e debêntures, acreditam economistas

Ministro Guido Mantega deve anunciar na tarde desta quarta-feira, 15, um conjunto de medidas para o mercado financeiro de estímulo ao crédito de longo prazo para as instituições privadas

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O conjunto de medidas para o mercado financeiro de estímulo ao crédito de longo prazo para as instituições privadas, que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai anunciar hoje (15) à tarde, deve contemplar a redução de impostos sobre as operações de colocação de títulos privados e debêntures, redução de compulsório para linha de crédito de longa maturação e medidas de cunho regulatório para incentivar os bancos a captarem e concederem crédito. É o que esperam os economistas Eduardo Velho, da Prosper Corretora, e Miguel Daoud, da Global Financial Advisor.

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De acordo com Velho, Mantega pode anunciar ainda o aumento do limite para a emissão de letras financeiras, uma espécie de CDB que não recolhe imposto compulsório. Já a expectativa de Daoud é que o Ministério da Fazenda vá reduzir o compulsório sobre o volume de recursos fixado pelos bancos para empréstimos de longo prazo. A ideia é dividir com os bancos privados a missão de conceder empréstimos de longa maturação, hoje praticamente a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ainda segundo Velho, no que diz respeito ao eventual anúncio de medidas regulatórias, o objetivo seria dar garantias aos bancos de que os ativos concedidos nas operações de crédito tenham retorno no longo prazo. A redução do imposto seria, na expectativa dos analistas, basicamente sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide nas operações de crédito em longo prazo para pessoas jurídicas.

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