Governo fará novo leilão para compra de 36,6 mil toneladas de arroz em 13 de junho

Volume é remanescente do leilão realizado pela Conab nesta quinta-feira; iniciativa tornou-se uma queda de braço entre setor produtivo e governo federal

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Foto do author Isadora Duarte

BRASÍLIA - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) abriu nesta quinta-feira, 6, um novo edital para ofertar novamente a compra de 36,63 mil toneladas de arroz importado e beneficiado. O volume é remanescente do leilão realizado pela companhia na manhã desta quinta-feira. O pregão será eletrônico, na modalidade “viva-voz”, por meio de bolsas de mercadorias na próxima quinta-feira, 13, às 9h.

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O arroz deverá ser do tipo 1, longo fino, polido, da safra 2023/24, importado e a ser entregue nas quantidades e nos locais definidos pela empresa pública. O produto terá preço tabelado de R$ 20 o pacote de 5 kg e deverá ser embalado na origem com a logomarca do governo federal.

O arroz adquirido deverá ser destinado para Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins. O produto deverá ser vendido ao consumidor final com preço máximo de R$ 4 o quilo.

Da dir. para a esq., os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e o Presidente da Conab, Edegar Pretto Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A compra pública de arroz importado e beneficiado pelo Executivo tornou-se uma queda de braço entre setor produtivo e governo federal. O Ministério da Agricultura e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) alegam que a medida visa frear o aumento especulativo dos preços do cereal no País, após as perdas registradas nas lavouras gaúchas como medida para enfrentar as consequências econômicas das enchentes do Rio Grande do Sul.

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Já entidades do agronegócio argumentam que não há risco de desabastecimento e nem necessidade de recorrer às compras públicas para reequilibrar o mercado. O setor também move uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a intenção de importação de 1 milhão de toneladas de arroz pelo Executivo.

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