A retomada do grau de investimento pelo Brasil dependerá do compromisso político do País com as reformas necessárias para melhorar o crescimento econômico e a situação das contas públicas, afirmou a agência de classificação de risco S&P Global em relatório.
Atualmente, a agência atribui nota de crédito BB com perspectiva estável para o Brasil. O rating atual, revisado pela S&P em dezembro do ano passado, indica que o País é um devedor menos vulnerável a problemas no pagamento da dívida no curto prazo, mas que enfrenta incertezas contínuas por causa de condições de negócio, financeiras e econômicas adversas.
Para atingir o grau de investimento, que equivale a um selo de bom pagador de dívidas, o Brasil precisaria melhorar a nota em pelo menos dois graus, para BBB-, na escala da S&P.
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“O Brasil tem uma posição fiscal e de crescimento econômico mais fraca do que a da maioria dos pares em mercados emergentes, o que restringe o rating em BB”, disse a S&P em um comunicado.
“Um rating soberano maior vai depender primariamente da evolução da política fiscal do Brasil. Em relação a isso, melhoras na perspectiva de crescimento econômico também podem ser chave para um upgrade”, acrescentou.