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Grécia: prisão de Strauss-Kahn pode atrasar ajuda ao país

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Por Redação

A detenção do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, em Nova York pode causar alguns atrasos no plano de ajuda da União Europeia e do FMI ao país, mas não irá afetar a resolução de implementar a reforma fiscal, disse uma autoridade sênior do governo grego à Reuters no domingo. O chefe do FMI e possível candidato à presidência da França foi detido no sábado no aeroporto internacional JFK de Nova York quando já estava dentro de um avião que levantaria voo com destino à Paris, acusado de abuso sexual de uma camareira de um hotel. Strauss-Kahn se encontraria com a chanceler alemã, Angela Merkel, neste domingo e participaria de encontro de ministros de Finanças da zona do euro em Bruxelas na segunda-feira para discutir a crise de dívida soberana na região. Também estaria na pauta como lidar com o pacote de socorro à Grécia, já que o país tem dificuldade de atingir metas estabelecidas. "Isso pode definitivamente causar alguns atrasos no curto prazo", disse a autoridade grega à Reuters, pedindo anonimato, referindo-se aos encontros previstos para domingo e segunda-feira. Ao mesmo tempo, a autoridade garantiu que "isso não mudará a política do FMI sobre a Grécia. A Grécia continuará a implementar seu programa (fiscal)". Uma fonte do governo alemão disse que as conversas do FMI com Merkel foram canceladas porque o fundo não enviaria um representante de Strauss-Kahn a Berlim. (Por Lefteris Papadimas e Gernot Heller)

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