Guardia afirma que cessão onerosa pode ser votada ainda neste ano

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, se disse otimista sobre a possibilidade de aprovar projetos importantes ainda em 2018 no Congresso

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O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse nesta quinta-feira que o governo atual está trabalhando para que a transição para a nova administração ocorra sem sobressaltos e afirmou estar otimista sobre a possibilidade de se aprovar, ainda este ano, projetos importantes no Congresso. "Existe sim a possibilidade de votar ainda este ano", disse ao falar da cessão onerosa, texto que é o foco no momento.

Pelas conversas que Guardia tem mantido com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e a equipe de transição, ele disse que a percepção é que a agenda de reformas deve prosseguir com Jair Bolsonaro (PSL), dando continuidade à agenda iniciada por Michel Temer. "Acredito que vamos ter continuidade da agenda de reformas no novo governo", disse ele durante sua apresentação no evento do BTG.

"Não vejo projeto que traga investimentos tão grandes como o da cessão onerosa", afirmou o ministro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Guardia afirmou que, faltando pouco para acabar o ano no Congresso, alguns temas estão avançando entre os parlamentares. Entre eles, o ministro citou a aprovação pelo plenário do Senado do texto-base do projeto sobre o distrato imobiliário. O ministro disse estar otimista que outros temas também avancem este ano no Congresso, como a questão da cessão onerosa. Se este projeto for aprovado, vai destravar investimento em óleo e gás. "Tem um enorme efeito multiplicador."

Sobre a cessão onerosa, Guardia disse que um ponto importante para enfrentar e resolver é a questão da distribuição dos recursos dos megaleilões entre União e Estados. "Espero que a gente chegue a uma solução", disse durante sua palestra, em que também defendeu maior abertura da economia e melhora da produtividade.

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"Não vejo projeto que traga investimentos tão grandes como o da cessão onerosa", afirmou o ministro. Ainda em sua apresentação, Guardia afirmou estar cético sobre a possibilidade de uma reforma tributária ampla.

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