Haddad diz que área econômica pode ‘rever projeções modestas de crescimento do PIB’

Ministro afirmou que País tem potencial para repetir os bons resultados de 2023 e que medidas de incentivo à indústria possibilitam perspectiva de produções recordes nos próximos anos

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BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o País tem potencial para repetir os bons resultados econômicos verificados em 2023 e que, por isso, “talvez a área econômica já tenha que rever previsões modestas de crescimento do PIB”.

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As falas foram feitas durante evento no qual o governo anunciou a regulamentação da emissão de debêntures de infraestrutura e as primeiras regras para o Programa de Mobilidade Verde (Mover), que incentiva a indústria automotiva com o foco em projetos de descarbonização.

Na avaliação de Haddad, as medidas do governo de incentivo à indústria demonstram resultados e possibilitam a perspectiva de produções recordes nos próximos anos. Para isso, disse que é preciso finalizar “conjunto de diplomas legais”, o que inclui o marco de garantias, sancionado no ano passado e que possibilita que um mesmo bem possa ser usado como garantia em mais de um pedido de empréstimo.

“O importante para a indústria é saber qual o Brasil está sendo preparado para ela. O País que está sendo preparado é amigo para o desenvolvimento”, afirmou o ministro. Sobre as perspectivas de aumento da produção de veículos, Haddad disse que vê acréscimo de 20% em “prazo curto”.

Haddad demonstra otimismo em crescimento do PIB Foto: Washington Costa / Ministério da Fazenda

“Até o final do mandato (vamos) superar no mínimo 3 milhões de unidades”, disse. Em 2023, a produção de veículos caiu 1,9%, com 2,32 milhões de unidades. No ano anterior, em 2022, foram produzidas 2,36 milhões de unidades.

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Haddad destacou ainda o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O BNDES voltou bem, maduro e com apoio da equipe econômica. Não podemos pensar em futuro sem banco de desenvolvimento”, disse Haddad, ao afirmar que hipótese de abrir mão da função do BNDES seria uma “armadilha”.

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