BRASÍLIA - Após intensas negociações para a finalização do parecer do arcabouço fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo tem o desafio de aprovar o projeto com larga margem de votação, frisando ser preciso maioria qualificada (257 deputados e 41 senadores).
“Temos o desafio de aprovar o arcabouço com larga margem de votação para dar consistência ao regime fiscal do País”, disse nesta terça-feira, 16, quando se dirigia para uma reunião no Palácio do Planalto.
Leia também
Haddad disse estar satisfeito com o texto e ponderou que os deputados estão buscando soluções para ser uma lei com durabilidade e resiliência, fruto de um projeto de Estado e não de governo, e garantir mais apoio ao texto, inclusive da oposição.
“É no bojo de uma negociação. Todo mundo sai de um acordo tendo de ceder em alguma coisa”, disse.
O ministro disse saber que as modificações viriam, pois o relator, deputado Claudio Cajado (PP-BA), teria de equilibrar as muitas forças do Congresso. “Pelo que ouvi dos líderes, penso que a gente sai de uma camisa de força grande e coloca o País em outro patamar, mais flexível”, afirmou.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.