Haddad diz confiar em promulgação da tributária neste ano e dá ‘7,5 com louvor’ a texto aprovado

Para ministro da Fazenda, embora proposta ainda precise voltar para a Câmara após as alterações no Senado, discussão será mais fácil a partir de agora

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Foto do author Amanda Pupo
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BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a dizer nesta quarta-feira, 8, que acredita na promulgação da reforma tributária ainda neste ano. Ele também repetiu sua avaliação de que a proposta, da forma como está sendo encaminhada, não ganharia nota 10, mas um “7,5 com louvor”, partindo ainda de um cenário tributário atual que, em sua análise, teria nota 2.

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“Conforme eu disse, estamos saindo de um sistema tributário nota 2, não para um sistema tributário nota 10, porque teve que haver muita discussão e acordo para chegar a esse resultado. Mas, certamente, se promulgar, estaremos numa situação bastante mais confortável que estamos hoje. Essa PEC merece uma nota 7,5 com louvor”, disse à imprensa após a aprovação da reforma em primeiro turno no Senado.

O ministro ainda pontuou que o novo sistema ainda pode receber um 10 em razão do dispositivo que prevê a revisão a cada quatro anos das exceções de tributação previstas no texto.

“Mas ela tem dispositivo que pode transformá-la em nota 10, que é a cada quatro anos vai fazer revisão das exceções, isso tudo vai ajudar o País a encontrar o equilíbrio entre os setores (...) Quando a técnica encontra a Política, o resultado final é satisfatório. Nesse encontro, conjugação de esforços, aprimoramos muito”, afirmou o ministro.

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Haddad espera promulgação da reforma ainda em 2023 Foto: Audiovisual/PRESIDENCIA DA REPUBLICA

Haddad ainda avaliou que, embora a PEC ainda precise voltar para a Câmara após as alterações feitas no Senado, a discussão será mais fácil a partir de agora.

“Fica o agradecimento a Braga, a Pacheco, Aguinaldo. A Câmara vai analisar as propostas que vieram do Senado, mas agora a discussão é muito mais fácil de ser feita, é incorporar ou não, e poder promulgar. Eu acredito que seja possível a promulgação ainda neste ano, apesar da volta para a Câmara, penso que Aguinaldo já está afiado para mexer ou não no texto”, afirmou Haddad.

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